O Expressarte já está em sua
sétima edição, ajudando a valorizar e preservar o Bosque do Vovô, em São José
dos Pinhais, assim como dar a oportunidade para os artistas divulgarem seu
trabalho. O 7º Expressarte aconteceu no dia 16 de setembro. Uma tarde de muita
música com as bandas: Silver Fang (São José dos Pinhais/PR), Barbantes
Libertinos (Curitiba/PR), Dois a Rodar (Porto Alegre/ RS) e Bellize (São Paulo/SP).
Além de curtir o som das
bandas, o público ainda participou com frases relacionadas ao Expressarte. As
melhores frases foram anunciadas, como forma de incentivo ao evento e os
autores ganharam prêmios. Seguem as frases:
“Além da expressão artística, a
preservação do meio ambiente.” (Maikon Carlos)
“Interação do jovem com o meio
ambiente, através da música.” (Carol)
Conheça um pouquinho das bandas que passaram pelo palco do 7º
Expressarte!
Silver Fang
Por enquanto a banda apresenta
apenas covers, mas estão trabalhando em músicas próprias, que pretendem
divulgar futuramente. “Nossos planos é tocar em alguns lugares para as pessoas
nos conhecerem, e assim como qualquer banda temos o sonho de gravar um CD”,
revelou Lungareze.
É a primeira vez que a Silver
Fang toca no Expressarte. Para eles, é muito importante, pois podem adquirir
experiência para tocar em outros lugares. “O evento é muito legal, porque é um
projeto independente, não tem a ajuda de ninguém e também porque abre espaço
para as bandas novas que querem tocar”, afirma Mendes.
Bellize
Segundo os integrantes, eles se
encaixam em todos os estilos musicais bons e verdadeiros. Eles têm um EP, que usam
para divulgação e pretendem gravar um CD com no mínimo o dobro de faixas, com
músicas inéditas e outras que já tocam nos shows.
A divulgação da banda é feita
principalmente pela internet. “Nós mostramos o trabalho para nossos amigos, que
vão passando para os outros amigos e por aí vai. Divulgamos também através dos
shows, nós tocamos bastante, o que desperta o interesse das pessoas, que
transmitem para outras”, explicou Gu.
É o segundo Expressarte que
participaram. “Dessa vez estava menos frio, quando viemos no ano passado,
estava menos 2°C”, brincou William. “Nós pedimos para tocar novamente no
Expressarte, pois a primeira experiência foi muito boa, a receptividade dos
paranaenses é ótima”, completou. Para eles, essa edição foi muito especial. “Além
de estar um dia muito quente e bonito, estamos com bandas que gostamos muito e
que tocamos algumas vezes, como Dois a Rodar. Também é a estreia do Ed no
Expressarte e no Paraná. Além de ser especial por si só, tem outras coisas que
fazem esse momento ser mais especial ainda”, destacou Pedro.
Dois a Rodar
Dois a Rodar surgiu quando Ricardo
e Nathalie tocavam em uma banda de garagem chamada Jardim Inglês, ela era
baixista e Ricardo baterista. Eles chegavam antes nos ensaios e ficavam
improvisando. Enquanto a outra banda não ia pra frente, resolveram fazer um som
do jeito deles, mais acústico e com influências que tinham em comum.
Eles gostam de chamar o som que
fazem de MBP, mas misturam um pouco de rock, pop e samba. “Nós temos influência
desde bandas de rock alternativo, até samba de raiz, então fica difícil definir
o nosso som. Mas quando nos perguntam, nós chamamos de música”, explicou
Nathalie.
A banda ficou parada por um
tempo e recomeçou agora. No início do ano eles gravaram uns vídeos com músicas
próprias para colocar no youtube e usam o facebook para colocar os links de
shows, fotos, eventos e músicas.
Nathalie e Ricardo pretendem
gravar até dezembro e lançar no começo do ano que vem. “Estamos concentrados em
ensaiar mais as músicas próprias e ter uma lista coesa, selecionar as músicas
para a gravação de um EP ou uma demo e divulgar bastante pela internet. É importante
estarmos sempre divulgando nosso trabalho para pessoas novas. Além de mostrar o
trabalho próprio, fazemos covers. Quando estivermos bem segmentados, pensaremos
em voos futuros, mas por enquanto é um pouco cedo para nós” declara Ricardo.
Nessa edição foi a primeira vez
que a banda Dois a Rodar tocou no Expressarte. “O clima é fantástico, fomos
muito bem acolhidos pela família que organiza o evento. Foi um prazer para nós,
o cenário é lindo, as pessoas são muito receptivas e estamos muito ansiosos para
futuramente voltar aqui”, finaliza Ricardo.
Barbantes Libertinos
Barbantes Libertinos é uma
banda de Curitiba, formada desde o começo do ano por Bárbara Virgínia (voz e
violão), Diogo Pontes (percussão), Pedro Mariz (baixo) e Felipe Caseri
(bateria). Felipe era amigo em comum dos outros membros da banda e surgiu a
ideia de se reunir para fazer música. “De certa forma foi destino e os sonhos
se encontraram. O Felipe e o Pedro tinham uma banda em Foz do Iguaçu e queriam
uma menina cantando. Quando ele me viu cantando pela primeira vez curtiu o som.
Eu estava cantando “Vermelhos”, da Vanessa da Mata e essa música foi a união
banda. Em seguida o Pedro foi pra Curitiba, fazer bacharelado em música e o
Felipe musicoterapia. O Diogo chegou na FAP (Faculdade de Artes do Paraná) e
estudou com o Felipe. Então nos encontramos”, contou Bárbara.
O nome da banda foi inspirado
no nome da vocalista, relacionado com o barbante. Segundo eles, o barbante é
uma junção de vários fios, uma união de forças pequenas, que explica toda a
formação da banda. Libertinos está relacionado com o fato de gostarem de estilos
variados, cada um com a sua tendência, o que os tornam um pouco libertários. Dessa
junção definiu-se o nome Barbantes Libertinos.
Eles fazem música popular brasileira,
misturam reggae, samba e pop rock, o que se transforma em um estilo próprio,
que eles preferem definir apenas como música boa, juntando as diferenças de cada um.
A banda ainda está no início, e
aos poucos estão se organizando, pois em paralelo realizam outras atividades.
“A nossa produção artística demora muito, porque criamos as músicas.
Construímos as letras e toda a musicalidade. Fazemos apenas um ensaio por semana
e levamos quase dois meses para fechar uma música. Nosso projeto é tocar muito,
independente do lugar e aos poucos divulgar nosso trabalho.”, explica Bárbara. Eles
possuem um facebook e um canal no youtube, para divulgação.
Tocaram pela primeira vez no
Expressarte. Para eles, um evento como esse deveria ser mais popularizado, pois
desconstrói o conceito de que alta cultura é algo que está restrito a
acessibilidade. “É de graça, quem quiser chega e está rolando música boa,
expressão artística legal e de graça. É um projeto maravilhoso, sem patrocínio,
é do coração. Não tem interesses terceiros, é das pessoas para as pessoas”,
completa Bárbara.